quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Vejamos

Sento-me a beira disso
Escuto
é o silêncio tentando entrar
As portas vivem fechadas
e as janelas a me sufocar
Quantas vezes foram ditas
Foram lidas
As mesmas palavras
Vejam bem
Não é isso, nem aquilo
Nem sequer o que poderia ser
Mas é sim o infinito disso tudo
E tudo, que se transforma em nada
E nada faz sentido
E o sentido não faz nada
Não nos calemos, nem nos perdemos
Por favor

2 comentários:

Anônimo disse...

Obrigada,moça!


"Não nos calemos,nem nos perdemos
Por favor"
belo.

Juan Moravagine Carneiro disse...

Sempre em frente!