Sento-me a beira disso
Escuto
é o silêncio tentando entrar
As portas vivem fechadas
e as janelas a me sufocar
Quantas vezes foram ditas
Foram lidas
As mesmas palavras
Vejam bem
Não é isso, nem aquilo
Nem sequer o que poderia ser
Mas é sim o infinito disso tudo
E tudo, que se transforma em nada
E nada faz sentido
E o sentido não faz nada
Não nos calemos, nem nos perdemos
Por favor
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2 comentários:
Obrigada,moça!
"Não nos calemos,nem nos perdemos
Por favor"
belo.
Sempre em frente!
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