Sento-me a beira disso Escuto é o silêncio tentando entrar As portas vivem fechadas e as janelas a me sufocar Quantas vezes foram ditas Foram lidas As mesmas palavras Vejam bem Não é isso, nem aquilo Nem sequer o que poderia ser Mas é sim o infinito disso tudo E tudo, que se transforma em nada E nada faz sentido E o sentido não faz nada Não nos calemos, nem nos perdemos Por favor